Uma denúncia gravíssima abala os alicerces do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, que agora se vê em meio a uma crise de credibilidade. O centro da polêmica é um contrato de R$ 7,5 milhões firmado pela prefeitura de Prado, comandada por Gilvan da Silva Santos, com a empresa Pentágono.
Apesar de alertado formalmente via Ofício nº 018/2025 – GABWRL, o prefeito ignorou o dever de apresentar defesa, tornando-se revel. O fato lança um manto de suspeita sobre o contrato, que já era alvo de questionamentos desde o início do Pregão Eletrônico nº 012/2024. Equipamentos supostamente adquiridos jamais chegaram ao município, conforme mostram registros públicos.
Mais alarmante ainda é a reincidência: outro processo (nº 27483e24) já havia sido aberto por denúncias similares. Mesmo assim, o TCM/BA permanece sem ações concretas, o que reforça críticas sobre sua eficácia enquanto órgão fiscalizador. A sensação é de impunidade institucionalizada.
A pressão popular e política cresce, alimentada por denúncias públicas e ações de parlamentares como Dr. Wanderson. O silêncio do TCM/BA até agora é inaceitável. O povo exige justiça e transparência — e não descansará até que o tribunal cumpra seu dever constitucional.
